| "Ao fundo da quinta há um ribeiro bordado a madressilvas onde eu chapinho ainda nas manhãs de sol. Há seixos e rãs. E os meus pés a acariciá-los com a correnteza que eu domino sem naufragar. Caminho no sentido inverso da água. Eram assim velhos e brancos os pés da minha avó, com ramificações azuis e dedos rosados.
Como eu poderia saber que a morte cheira a madressilva?" Luísa Monteiro, O Sorriso de Percival |
Agora que as marionetas se aquietam nos sonhos, deixo-te palavras de quem estimo, de quem soube descrever um fim:
ResponderEliminarAusente de mim, quando estiver cansado de ti, sem saber para onde fugir, tu estarás no meu tremer de frio que não existe, no sorriso do meu rosto de alcóol, no meu susto de estar vivo. Uma agulha costura os orgãos uns aos outros para que a dor não se espalhe pelo corpo. A dor, este feixe de nomes vibrando junto ao coração. Um dia estarei longe, muito longe de mim e de ti. Terei perdido o corpo que te sente, irremediavelmente.
Al Berto
Uma morte deve ser sempre celebrada, é apenas uma mudança ainda que inesquecível.
Tenho muitas saudades de falar contigo. Da simplicidade que é falar contigo. De te mostrar(me).
Obrigada por tudo (desde o 1º momento)!
Ui... Isso soube muito bem...
ResponderEliminarToma...
Uma flor, é para ti...
P.S. Obrigada por, de tão simples que és, me veres.
Encontrar-nos-emos para um desses momentos...