Pimm van Mourik
"Deixo os barcos passar, os dias que fiquem sem fim, as árvores a crescer e eu sem cair do teu colo por um segundo, por mais nada.
Às duas da tarde deixei de estranhar a tua beleza. Olhos que eu não queria ter puseram-se dentro dos meus. De repente, vi-te como os outros te vêem. Perdi-me e agarrei-me a ti.
(...)Mas naquele momento, quando se levantou da minha alma a minha alma, ainda fiquei com calma para reparar, entristecer, que tinha perdido assim o sentido em seres minha, a pessoa amada e trazida em mim que eu tanto amava, quando ainda não sabia que se podia viver sem ti.
(...) Deixo os barcos passar, agora que eles já passam por mim e já não me fazem sonhar em te levar."
"Pan's Labyrinth" lullaby
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