
"Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente o livro. Os outros são extensões do seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação. Em César e Cleópatra de Shaw, quando se fala da biblioteca de Alexandria, diz-se que ela é a memória da humanidade. O livro é isso e também algo mais: a imaginação. Pois o que é o nosso passado senão uma série de sonhos? Que diferença pode haver entre recordar sonhos e recordar o passado? Tal é a função que o livro realiza."
Jorge Luís Borges

Noah Wil
"Nos livros está tudo o que existe, muitas vezes em cores mais autênticas, e sem a dor mais verídica de tudo que realmente existe. Entre a vida e os livros, meu filho, escolhe os livros."
José Eduardo Agualusa, O vendedor de passados
Ler devia ser proibido
Dead Poets Society, Peter Weir, 1989
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