quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro

Segundo uma velha tradição catalã, a 23 de Abril, o dia de S. Jorge, os cavaleiros ofereciam às suas damas uma rosa, a chamada rosa vermelha de S. Jorge, recebendo em troca um livro. Uma rosa como símbolo de amor, um livro como símbolo de cultura. Em 1926, Espanha instaurou o dia 23 de Abril como Dia do Livro pois esta data coincide com a morte de Miguel de Cervantes, imitando a Inglaterra que já o celebrava por coincidir com a morte de William Shakespeare. Em 1995, a conferência geral da UNESCO considerou o livro como sendo historicamente o instrumento mais potente de difusão do conhecimento, proclamando esta mesma data como o "Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor".



"Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente o livro. Os outros são extensões do seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação. Em César e Cleópatra de Shaw, quando se fala da biblioteca de Alexandria, diz-se que ela é a memória da humanidade. O livro é isso e também algo mais: a imaginação. Pois o que é o nosso passado senão uma série de sonhos? Que diferença pode haver entre recordar sonhos e recordar o passado? Tal é a função que o livro realiza."
Jorge Luís Borges


Noah Wil

"Nos livros está tudo o que existe, muitas vezes em cores mais autênticas, e sem a dor mais verídica de tudo que realmente existe. Entre a vida e os livros, meu filho, escolhe os livros."
José Eduardo Agualusa
, O vendedor de passados

Ler devia ser proibido


Dead Poets Society, Peter Weir, 1989

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