terça-feira, 4 de março de 2008

A ignorância no amor

"Assim como a ignorância na ofensa diminui o delito, assim no amor diminui o merecimento. Quem, ignorando, ofendeu, em rigor não é deliquente; quem, ignorando, amou, em rigor não é amante."
Padre António Vieira
















Patrick Desmet

"Quatro ignorâncias podem ocorrer em um amante, que diminuam muito a perfeição e merecimento do seu amor. Ou porque não se conhecesse a si : ou porque não conhecesse a quem amava: ou porque não conhecesse o amor: ou porque não conhecesse o fim onde há-de parar, amando. Se não se conhecesse a si, talvez empregaria o seu pensamento onde não o havia de pôr, se se conhecera. Se não conhecesse a quem amava, talvez quereria com grandes finezas a quem havia de aborrecer, se não o ignorara. Se não conhecesse o amor, talvez se empenharia cegamente no que não havia de empreender, se o soubera. Se não conhecesse o fim em que havia de parar, amando, talvez chegaria a padecer os danos a que não havia de chegar se os previra."
Padre António Vieira

"
Por outras palavras, quando algo é demasiado óbvio para analisar, gosto de aplicar Lewis Carroll e ficar-me por aí:

Contrariwise, if it was so, it might be; and if it were so, it would be; but as it isn't, it ain't. That's logic.

Palavras ou análises para quê? Ainda bem que há gente inteligente que nos ensina a tudo reduzir à sua evidência. Além do mais, estou demasiado cansada para pensar."
Eyes of China Blue

No es que muera de amor, Fulano de tal

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